Os astecas foram uma civilização muito importante para a América pré-colombiana e se desenvolveram na Mesoamérica. A capital desse povo era a cidade de Tenochtitlán, que era conhecida por sua grandeza e localizada onde hoje fica a Cidade do México, capital do México. Eles ficaram conhecidos por se tornarem uma civilização com um estilo de vida muito sofisticado.
Inicialmente os astecas estavam sob a tutela dos tepanecas, mas através de uma revolta no século XV conseguiram garantir sua independência, mas em 1521 foram conquistados pelos espanhóis liderados por Hernán Cortés.
Os astecas possuíam uma economia tendo como base a agricultura, seguida pelo artesanato e pelo comércio, que era intenso. Para aumentar o terreno, construíram “chinampas”, que eram ilhas artificiais onde eram cultivados onde eram cultivados milho, sendo o alimento básico o feijão, abóbora, tomate e cacau.
Nos mercados era possível se obter machados, vasilhas, mantas e roupas, e como não existia ainda o dinheiro utilizavam da semente de cacau como referência de valor, pois a semente era considerada um símbolo de riqueza e poder.
Eles possuíam uma sociedade rigidamente dividida sendo o imperador o mais importante, pois era considerado um representante dos deuses. Abaixo dele podia ser encontrado uma aristocracia composta por militares, sacerdotes e altos funcionários públicos e compondo a base da sociedade os artesões, os comerciantes, os camponeses e os escravos. Os camponeses possuíam o direito de ocupa e usar a terra, mas estavam sujeitos ao pagamento de um imposto coletivo e ao trabalho gratuito na construção de obras públicas.
Se tratando da cultura, pros povos astecas a arquitetura foi a arte de maior expressão onde levantavam templos e palácios grandiosos. Possuíam técnicas avançadas na construção de palanques, rampas de transporte, rampas de transporte, repesas e obras de irrigação.
A escultura, composta principalmente de símbolos religiosos, era realizado em pedra, sendo igualmente comum que fossem talhados nas paredes e nos degraus dos templos mostrando cenas da vida dos deuses. Já a pintura retratava cenas mitológicas e históricas.
Eles dominavam a escrita pictórica que possui desenhos de objetos e figuras e era representada com tiras de papel saindo da boca, mas também possuíam a utilização de outra escrita, sendo ela a hieroglífica, baseada em símbolos e sons.
Tinham profundos conhecimentos na medicina, matemática e astronomia. Elaboraram um calendário solar e agrícola, no qual o ano era dividido em 365 dias. Os sacerdotes observavam os astros e tentavam obter resultados sobre os mais variados assuntos como guerras ou mudanças de tempo.
O povo asteca possuía uma grande devoção a Colibri Azul, deus dos Sol do meio-dia. O culto a esse deus era acompanhado da devoção à Coaticlue, mãe de Colibri Azul; ao Tezcatlipoca, deus da noite; ao Quetzacoatl, deus da sabedoria; e ao Tlaloc, deus da chuva.
O templo do deus do Sol possuía 30 m de altura e ao seu lado foi construído outro templo para as outras divindades sendo que a cada 52 anos os astecas construíam um novo templo sobre o anterior para agradecer aos deuses o fato de o mundo não ter acabado e para eles a oferenda de sacrifícios humanos aos deuses era muito importante da cultura asteca.