Como podemos diminuir a população em zonas de risco na área urbana de Santa Cruz do Sul, oferecendo moradia e qualidade de vida?
Justificativa
A migração interna em função de estruturas inadequadas nas áreas vulneráveis é um problema complexo que pode ser resolvido através de uma série de obras e intervenções. Estima-se que em 2010 (Censo IBGE) a migração interna foi de 3,25% em Santa Cruz do Sul, e que nesse mesmo período, o município ampliou sua população urbana em 11.904 novos habitantes, evidenciando um crescimento de 1,72%. Uma das principais causas da migração interna é a busca por uma melhor qualidade de vida nas áreas urbanas, incluindo maior oferta de empregos, acesso aos serviços de saúde, serviços de educação e saneamento básico. Portanto, uma solução para esse problema seria investir em obras e projetos que visem melhorar a qualidade de vida nas áreas rurais, incluindo a construção de infraestruturas adequadas para o abastecimento de água, esgotamento sanitário e equipamentos urbanos como escolas, postos de saúde e áreas de lazer.
Além disso, é importante que haja um planejamento urbano adequado para controlar e ordenar o uso e a ocupação do solo nas áreas de vulnerabilidade. Isso pode ser feito através da elaboração de planos diretores para os municípios com mais de 20 mil habitantes, conforme estabelecido pelo Estatuto das Cidades (Lei 10.257/2001). É fundamental que as políticas públicas sejam integradas e levem em consideração não apenas a questão habitacional, mas também outros aspectos como transporte, educação, saúde, trabalho e segurança pública. Dito isso, é necessário investir em obras e projetos que visem melhorar a qualidade de vida nessas áreas, bem como implementar um planejamento urbano adequado para controlar o uso e a ocupação do solo. Isso pode ser alcançado através da colaboração entre prefeituras, governos estaduais e federais, bem como com a participação ativa da comunidade local.
Desenvolvimento
Construção de comunidades sustentáveis com casas populares para população em situações de vulnerabilidade, levando como base a já existente comunidade Bem-Viver. Estas contarão com painéis solares exclusivos para cada moradia, bem como uma horta própria para os cidadãos e se situarão em algum local estratégico e seguro, sendo viável e visando a qualidade de vida para a população vulnerável. Elas também contarão com outros aspectos essenciais de infraestrutura para um convívio saudável em sociedade, como obras que incluem postos de saúde e linhas de ônibus públicas, viabilizando transporte sustentável entre os principais pontos da comunidade.
Um dos locais pensados para a construção dessas comunidades seria a região de Cerro Alegre Alto, por ser uma localidade segura de desastres como deslizamentos e enchentes, e também traria um considerável crescimento econômico para a região.
A resolução desse problema será viabilizada por meio da utilização do dinheiro público, com um projeto de lei e será realizado por meio dos impostos pagos pela população e serão uma boa finalidade para o uso do mesmo. Servirá para a criação das obras dessa nova comunidade e gerar divulgação da construção desse novo local, seja por meios físicos pelas ruas da periferia a fim de atingir as populações vulneráveis, ou também por meio das contas oficiais da prefeitura de Santa Cruz do Sul nas redes sociais.